IMAGINE K-POP Interativo ─ Meu Vizinho Coreano

Título: Meu Vizinho Coreano

Estilo: One short (mini imagine)

Genero: Romance

Escrita por: Oh Eryne (não que ser divulgada)

 Livre 

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Boa leitura~

NOTA DO AUTOR: Essa é a primeira história que publico, então relevem e avisem caso haja algum erro. Aproveitem a história e tenham uma boa leitura!

 

P.O.V.

Lá estava ela novamente, cantando e encantando a todos os seus queridos e atenciosos ouvintes no meio do metrô.

Nenhum deles sequer desviava sua atenção para algo além daquela bela e delicada voz. Podia ser considerado impossível o fazer.

E o pior de tudo: Eu sou um deles ─ e um pouco além deles ─.

Há exatos 6 meses acompanho diariamente a trajetória dessa menina. Não deixei de ouvir suas apresentações um dia sequer, já que, por algum acaso (ou o destino mesmo), nossos horários se coincidem, e eu adoro o fato de que sou o único que tem esse privilégio.

. Acho que esse é o nome da música que ela está cantando ─ Que, por acaso, acabou de virar minha favorita ─; A garota soltava cada verso de modo tão incomum para os outros que me perguntei se ela era mesmo somente uma artista de “rua”.

No entanto, o que mais me impressiona é o fato de que consegui me apaixonar por essa artista, de algum modo que desconheço; Ela me atrai muito, muito mesmo, mas não sei o porquê (tirando o fato de que sua voz é diferentemente incrível). No final, posso dizer com toda a certeza do mundo: fui cativado por essa garota.

Enfim, mesmo com uma enorme vontade de continuar assistindo, não posso demorar muito, até porque o metrô já chegou na estação que desço.

─ Espero encontrá-la novamente ─ Digo para mim mesmo.

É, , quem diria que você iria se apaixonar justamente pela moça do metrô.

P.O.V.

Poderia dizer que aliviada estou pela saída do garoto? Sim, poderia; Estou, mas também não estou.

Ao mesmo tempo em que fico extremamente nervosa internamente quando ele interrompe seu trajeto para me escutar, também fico aliviada por saber que ainda gosta do meu trabalho, já que me acompanha desde o meu começo. Poderia dizer que esse seria o começo de uma paixão? Talvez, mas ainda tenho minhas dúvidas;

Porém, não posso me dar ao luxo de apenas pensar nisso e deixar de me concentrar em minha apresentação.

Mas, como acabei tudo e já consegui alcançar a minha meta diária, já posso ir para minha casa descansar um pouco.

Algum tempo depois…

Resolvi passar no trabalho da minha amiga , já que a saudade bateu e preciso esclarecer algumas coisas sobre um projeto nosso.

─ Sinceramente, não há mais nada para resolver. Já temos todos os equipamentos e já confirmaram que o local poderá ser usado no dia ─ Afirmei.

─ Certo, mas temos de ter certeza de que o espaço vai estar totalmente livre e sob o nosso comando. Vai que acontece um imprevisto de última hora... ─ Ela opinou; Típico dela sempre apontar um porém.

─ Enfim, continuarei em contato com eles para saber mais detalhes ─ Afirmei ─ Tenho de ir para casa agora, amiga. Depois nos falamos mais!

Nos despedimos(da maneira mais descontraída possível e imaginável, apesar da formalidade de nosso diálogo) e eu finalmente saí de sua sala; No momento, estou somente esperando a recepcionista me entregar alguns documentos para voltar à minha casa.

Observando o ambiente ao meu redor, meio tediosa, não prestava muito a atenção em quem chegava ou saía, apenas queria me retirar o mais rápido possível; Mas, enquanto focava minha visão na entrada do local, juro ter visto vagamente aquele menino passando pela porta. E me observando, ainda por cima; Acho que estou delirando.

Bem… Depois dessa espantosa demonstração do meu delírio, consigo os documentos que precisava. Finalmente posso ir para casa, descansar em paz.

[...]

Cheguei em minha casa, silenciosa como nunca. Esqueci que minha mãe foi fazer uma entrevista de emprego; Agradeço por ter aprendido a fazer algumas receitas.

Mas, algo estranhamente diferente aconteceu: na caixa de correio ─ o que imagino que poucas pessoas ainda tenham ─, havia uma carta destinada a mim; Vou abri-la somente depois de cozinhar meu almoço.

E assim o fiz.

Me ajeitei no sofá, peguei o envelope, olhei o remetente (que, pelo que estava escrito, era um vizinho meu), o analisei e, por fim, abri:

    “Querida ,

    Seus radiantes dentes chamavam a atenção a cada esquina, competindo contra a branca neve que havia em seus pés, enquanto um sorriso pairava em seus lindos lábios avermelhados, ofuscando a beleza das rosas que rodeavam-na.

   As árvores invejavam cada detalhe de suas mechas castanhas, enquanto que as flores apenas observavam aqueles coloridos trajes que usava.

    O Sol já não podia negar a sua derrota. Era impossível discordar que sua presença já não era mais necessária, e que o verdadeiro dono da luz que ilumina nossos dias estava ali, em sua frente, observando-o. Ele teria de deixar seu posto.

    Os vizinhos já não aguentavam mais, o brilho de seus olhos penetrava a alma de qualquer um, e ofuscava qualquer outra imagem ao redor. Teriam de se mudar, senão perderiam sua visão de tanta luz que esse alguém irradiava.

    Afinal, quem é esse de quem tanto falo?

    Eis a resposta: Esse alguém é você.

    Nunca imaginei que uma simples garota como você conquistaria meu coração. Não tem ideia de como gostaria de conhecer mais aquela menina que sempre canta no metrô; Nunca que meus sentimentos estavam tão aflorados quanto quando lhe vejo. É espetacular.

    Até certos minutos atrás não sabia que seria o nome mais bonito que já vi em minha vida. E que a dona desse nome era minha vizinha.

    Acho que já sabe quem eu sou, não é? Aquele menino irritantemente presente em suas apresentações, que não faltava com sua lealdade de ouvinte um dia sequer, que agora você sabe que também é o garoto que se apaixonou pela mais bela das cantoras de todo o mundo.

    Não me pergunte como sei seu nome (por mais que seja óbvio). Apenas pergunte a .

    Enfim, serei direto.

    Se acha que toda a minha dedicação e meu esforço para fazer essa carta foram totalmente desnecessários, apenas ignore-a. Agora, se os meus sentimentos forem recíprocos, vá até a entrada de sua casa e abra a porta.

    Do seu admirador, .”

FIM

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